“Fazer luz, decididamente, não é uma profissão exclusivamente técnica. A técnica torna-se arte quando se consegue traduzir uma idéia em um efeito óptico sobre um palco”.
Jean Jacques Roubine
A luz não é, nem pode ser simplesmente decorativa ao espetáculo, suas funções são várias, a luz é viva e parte importante da encenação, ilumina-se muitas vezes no sentido de mostrar novas facetas, além de conferir um estilo estético ao espetáculo.
Appia já observava no início do século a importância da luz colocada a serviço do ator.
A luz é de uma flexibilidade quase milagrosa. Ela possui todos os graus de claridade,todas as posibilidades de cores, como uma paleta, todas as mobilidades, pode criar sombras, irradiar no espaço a harmonia de suas vibrações exatamente como faria a música. Possuímos nela todo o poder expressivo do espaço, se este espaço é colocado a serviço do ator. (APPIA,1954,p.39)
Marcelo Wallez ator do espetáculo e criador do desenho de luz nos relata sua construção:
No espetáculo Camille Claudel o plano de luz pensado e executado reforça, através de uma proposta calcada na luz expressionista, que possui algumas características como: a nostalgia do claro-escuro e das sombras , distorções, a luz e a escuridão desempenham o papel do ritmo e a cadência da cena.
Em Camille Claudel esses aspectos ganham uma lente de aumento,onde são utilizados focos de luz branca direcionados para diversas partes da cena,onde os sentimentos e dramas vividos pelos personagens internos do asilo de loucos, que possuem sua própria história e por vezes , personificam Rodin e Camille .
Também é utilizada uma tabela cromática, calcada no uso de cor azul, vermelha e âmbar, que reforçam e dão o clima necessário para ambientações e sensações como o passar do tempo, a luz do luar e a força sexual presente na cena do cabaré.
Jean Jacques Roubine
A luz não é, nem pode ser simplesmente decorativa ao espetáculo, suas funções são várias, a luz é viva e parte importante da encenação, ilumina-se muitas vezes no sentido de mostrar novas facetas, além de conferir um estilo estético ao espetáculo.
Appia já observava no início do século a importância da luz colocada a serviço do ator.
A luz é de uma flexibilidade quase milagrosa. Ela possui todos os graus de claridade,todas as posibilidades de cores, como uma paleta, todas as mobilidades, pode criar sombras, irradiar no espaço a harmonia de suas vibrações exatamente como faria a música. Possuímos nela todo o poder expressivo do espaço, se este espaço é colocado a serviço do ator. (APPIA,1954,p.39)
Marcelo Wallez ator do espetáculo e criador do desenho de luz nos relata sua construção:
No espetáculo Camille Claudel o plano de luz pensado e executado reforça, através de uma proposta calcada na luz expressionista, que possui algumas características como: a nostalgia do claro-escuro e das sombras , distorções, a luz e a escuridão desempenham o papel do ritmo e a cadência da cena.
Em Camille Claudel esses aspectos ganham uma lente de aumento,onde são utilizados focos de luz branca direcionados para diversas partes da cena,onde os sentimentos e dramas vividos pelos personagens internos do asilo de loucos, que possuem sua própria história e por vezes , personificam Rodin e Camille .
Também é utilizada uma tabela cromática, calcada no uso de cor azul, vermelha e âmbar, que reforçam e dão o clima necessário para ambientações e sensações como o passar do tempo, a luz do luar e a força sexual presente na cena do cabaré.
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