quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Cenografia




A Cenografia assim como o figurino é composta por pedaços de materiais em que cada um carrega sua história, janelas de antigas casas, madeiras , cordas, e por três portais que são inspirados no ateliê de Rodin.
O cenário expressionista é a maior parte do seu tempo incompleto, não há elementos ligados entre si, nesta cenografia revela-se a alma e os sentimentos.
Desde o início do século, de forma consciente e sistemática nos últimos vinte ou trinta anos, faz-se sentir uma sadia reação no campo da plástica cênica.O cenário não apenas se liberta da sua função mimética, como também assume o espetáculo inteiro, tornando-se seu motor interno.Ele ocupa a totalidade do espaço, tanto por tridimensionalidade quanto pelos vazios significantes que sabe criar no espaço cênico.O cenário se torna maleável,expansível e co-extensivo à interpretação do ator e à recepção do público. (PAVIS,1999,p.43)
Com as constantes viagens realizadas pelo grupo, torna-se inviável a locomoção desta cenografia, fazendo com que o grupo repense uma cenografia que seja tanto estética e simbólica quanto a primeira. Utilizan-se então janelas que simbolizam o aprisionamento dos internos, a janela é o limite entre o que está fora e o que está dentro, a prisão, da liberdade. Ela é o limite, divide os espaços.
Essas janelas são pintadas de branco e envelhecidas, e penduradas pelo espaço, suspensas entre si, distribuídas na cena vazia.






Nenhum comentário:

Postar um comentário